Rio de Janeiro no segundo dia de desfile na Sapucaí
Destaques da segunda noite de desfiles no Sambódromo da Marquês de Sapucaí que homenagearam o estado de Ceará e a cantora Clara Nunes agitaram as arquibancadas e camarote.
Desfile da Mocidade Independente de Padre Miguel que canta sobre o tempo em desfile na Marquês de Sapucaí
“Vi na minha Mocidade, o raiar de um novo dia”, cantava a verde e branco enquanto o sol nascia e iluminava o Sambódromo. Mocidade Independente do Padre Miguel fechou os desfiles do Grupo Especial, na madrugada da terça (05), às 5h33, com o enredo “Eu sou o tempo. Tempo é vida”, do carnavalesco Alexandre Louzada. Apesar da última posição ser sempre um desafio para manter a energia, a escola levantou o público num desfile simples, mas animado.
Mangueira-História do Brasil
Para recontar a história do Brasil a Mangueira iniciou seu desfile com uma apresentação de comissão de frente que foi capaz de sintetizar o enredo e causar no público a reação desejada com esse desfile: a contestação. Em um primeiro momento os heróis consagrados das páginas oficiais de história apareciam dentro de um tripé, emoldurados. No chão índios e negros realizavam uma coreografia.
Mangueira-História do Brasil
Para recontar a história do Brasil a Mangueira iniciou seu desfile com uma apresentação de comissão de frente que foi capaz de sintetizar o enredo e causar no público a reação desejada com esse desfile: a contestação. Em um primeiro momento os heróis consagrados das páginas oficiais de história apareciam dentro de um tripé, emoldurados. No chão índios e negros realizavam uma coreografia.
Leci Brandão participa do desfile da Mangueira no segundo dia de desfile na Marquês de Sapucaí
Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, participa do desfile da Mangueira
No ano passado, Michel Temer foi alvo preferencial da Tuiuti. Este ano, a crítica foi mais discreta, mas clara. Uma ala mostrava coxinhas (componentes que usavam fantasia simulando o salgadinho) armadas. No último carro estavam expostas frases que ironizavam falas do presidente Jair Bolsonaro e aliados: “Deus acima de tudo, mas a favor da tortura”, “Direitos humanos para humanos direitos”.
No fim das contas, a escola mostrou as dores do crescimento. Desacostumada a ser grande, foi inchada para a avenida e teve que correr para não estourar o tempo.
Componentes da escola de samba Paraíso do Tuiuti, durante desfile no Sambódromo da Marquês de Sapucaí
O Símbolo maior da Escola Paraíso do Tuiuti
Através do legado dos autores, o carnavalesco Severo Luzardo Filho chegou a seu terceiro desfile na União da Ilha explorando a culinária, as belezas naturais, a cultura e a fé do Ceará para tentar o primeiro título da escola no Grupo Especial.
Através do legado dos autores, o carnavalesco Severo Luzardo Filho chegou a seu terceiro desfile na União da Ilha explorando a culinária, as belezas naturais, a cultura e a fé do Ceará para tentar o primeiro título da escola no Grupo Especial.
Gracyanne Barbosa rainha da Bateria
A União da Ilha do Governador levou a cultura e os costumes do Ceará à Sapucaí, com um enredo sobre as obras dos escritores Rachel de Queiroz e José de Alencar
A União da Ilha do Governador levou a cultura e os costumes do Ceará à Sapucaí, com um enredo sobre as obras dos escritores Rachel de Queiroz e José de Alencar
'Padre Cícero' voando na Sapucaí na comissão de frente da União da Ilha
Coreografada por Carlinhos de Jesus, a comissão de frente da Portela trouxe “O ritual do entardecer” e impressionou a plateia do Sambódromo. Guerreiras de Iansã e Ogãs contracenavam com um tripé que representa a orixá. O ápice da coreografia se dava nos refrões. No do meio, a escultura emitia sons de raios e trovões. No refrão principal, a Iansã se desfazia e surgia a cantora Mariene de Castro, cantando o samba da Portela.
Coreografada por Carlinhos de Jesus, a comissão de frente da Portela trouxe “O ritual do entardecer” e impressionou a plateia do Sambódromo. Guerreiras de Iansã e Ogãs contracenavam com um tripé que representa a orixá. O ápice da coreografia se dava nos refrões. No do meio, a escultura emitia sons de raios e trovões. No refrão principal, a Iansã se desfazia e surgia a cantora Mariene de Castro, cantando o samba da Portela.
Bianca Monteiro, rainha de bateria da escola Portela, durante desfile no Sambódromo
A Vila Isabel fez um carnaval luxuoso para contar a história de Petrópolis, de antes do período imperial até os dias de hoje. Foi a segunda escola a desfilar na noite desta segunda-feira (4), segundo dia do Grupo Especial do Rio.
A Vila Isabel fez um carnaval luxuoso para contar a história de Petrópolis, de antes do período imperial até os dias de hoje. Foi a segunda escola a desfilar na noite desta segunda-feira (4), segundo dia do Grupo Especial do Rio.
Sabrina Sato, rainha de bateria da escola de samba Unidos de Vila Isabel
Família de Mariele franco em carro da Vila Isabel
A São Clemente abriu o segundo dia de desfiles criticando geral em uma tentativa de discutir a relação das escolas com o carnaval. Ela reapresentou o enredo "Samba sambou", que em 1990 deu o sexto lugar à escola no Grupo Especial.
- Familiares de Mariele Franco - incluindo a mãe, Marinete, o pai, Antônio, e a irmã, Anielle - apareceram em um carro sobre a abolição da escravidão, junto da imagem de Princesa Isabel, com uma faixa escrita "Marielle presente".
Família de Mariele franco em carro da Vila Isabel
A São Clemente abriu o segundo dia de desfiles criticando geral em uma tentativa de discutir a relação das escolas com o carnaval. Ela reapresentou o enredo "Samba sambou", que em 1990 deu o sexto lugar à escola no Grupo Especial.
- O carro abre-alas constatou que "Virou Hollywood isso aqui", com uma atriz de Marilyn Monroe, em alusão ao carnaval ter virado uma festa cada vez menos para o povo
Desfile da escola de samba São Clemente
Com o enredo 'E o samba sambou', a escola de samba São Clemente desfila no Sambódromo
Membro da bateria da São Clemente na Sapucaí
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