Coréia do Sul um mundo de inovação tecnológica e educação

Texto e fotos : ELIZIÁRIA FERREIRA DOS SANTOS - ( Eliza ferreira)

É admirável o que aconteceu na Coreia, a partir de 1960, após a guerra civil que dilacerou o país e consolidou a separação entre Norte e Sul.
Embaixada da República da Coreia
O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o oitavo do mundo a estabelecer relações com a Coreia do Sul, no momento em que o país asiático se encontrava em grande dificuldade econômica. Os dois países estão celebrando 60 anos de relações diplomáticas em um cenário bilateral de muitas oportunidades. Hoje, passados 40 anos, um abismo separa o Brasil da Coréia. O país do Sul da Ásia exibe uma economia ativa e capaz de triplicar de tamanho a cada década. Sua renda per capita cresceu 19 vezes desde os anos 60, e a sociedade atingiu um patamar de bem-estar invejável. Os coreanos praticamente erradicaram o analfabetismo e colocaram 82% dos jovens na universidade.
Já o Brasil mantém 13% de sua população na escuridão do analfabetismo e tem apenas 18% dos estudantes no ensino superior. Sua renda per capita é hoje menos da metade da coreana. Em suma, o Brasil ficou para trás e a Coréia largou em disparada.
Um dos lugares mais impressionantes que eu visitei ainda é bem desconhecido da maioria dos brasileiros. Um país super desenvolvido, com tecnologias e transporte exemplar para o mundo, também é um dos países mais sustentáveis e divertidos.
Eu tinha o pensamento, que o povo era frio e dificil de socializar, até ter a oportunidade de ir para a Coreia do Sul, sem dúvidas, não há povo mais caloroso do que o brasileiro, mas no quesito receptividade, os coreanos não deixam a desejar.
Momento importante do World Peace Media em Seoul
Fui surpreendida por uma simpatia e uma vontade de ajudar que eu não esperava. Inúmeras foram as vezes em que, os coreanos mostraram fazer de tudo para você se sentir confortável e satisfeito no país deles, sente-se isso na forma agradável em que você é atendido nas lojas e restaurantes, no hotel e no aeroporto.
Quem se senta à mesa em um restaurante em Seoul, receberá “pauzinhos”
de metal, em vez dos usuais em madeira, da tradição chinesa. Isso porque a
devastação dos bosques durante a guerra foi tão severa que não havia madeira disponível para uns míseros chopsticks. Embora não falte mais madeira hoje, o hábito ficou como testemunha da vastidão da calamidade.


A Coreia do Sul é um país rico em história e cultura, cheio de beleza e mistérios, o país pelo qual o meu coração se apaixonou.

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